Washington DC

por **The Order** Qui Dez 11, 2014 4:10 pm

Washington DC

WASHINGTON POSSUI ENORMES FLORESTAS, CUJAS ÁRVORES NÃO DESFOLHAM NO OUTONO OU NO INVERNO. TAIS FLORESTAS DÃO AO ESTADO O COGNOME DE EVERGREEN STATE, OU FOLHA PERSISTENTE. WASHINGTON É CORTADO POR VÁRIOS RIOS E COBERTO POR VÁRIOS LAGOS, CRIANDO UM TERRENO PROPÍCIO PARA A INSTALAÇÃO DE REPRESAS.

NOTES : The Supernatural Return

Thank's Lyra' @CUPCAKEGRAPHICS

por **Sieme Tulee** Sáb maio 30, 2015 8:11 pm

E lá estava eu naquela maldita cidade. O sobretudo que eu usava terminava nos tornozelos, e a maleta que eu carregava estava pesada. Não que aquilo me incomodasse. Fiquei semanas observando meu alvo de nome Craig Petrova, tão fútil que me dava ânsia de vômito só em olhar para seu rosto. Pus a mão no bolso e retirei o colar com a foto de família enquanto caminhava. Com certeza, eles não estariam aprovando a minha atitude mas eu estava fazendo o que eu julgava certo, e talvez isso fizesse alguma diferença. De súbito, vi um homem correr pela calçada e tomar meu colar para si. Droga! Soltei a maleta no chão e corri em direção ao ladrão, que correu o mais rápido que podia. Corri atrás dele até um beco, onde me escondi e vi ele olhar para os lados. Achando que havia me despistado, adentrou em um prédio de tijolos. Peguei uma pistola no bolso interno do sobretudo e segurando-a firme, chutei a porta. A cena que vi me fez sentir uma martelada no coração.
Lá estava o homem que me havia roubado meu bem mais precioso. Estava em uma sala completamente miserável, e ao seu lado uma mulher e quatro crianças, uma delas deitada e em péssimo estado. Ele entregou o colar para a mulher e disse:
"- Com o dinheiro, vamos poder comprar os remédios de Nastya."
Eles olharam para mim em pânico, e as crianças, chorando, abraçaram sua mãe. O ladrão ergueu as mãos, uma delas com o colar. Fiz um gesto para que ele me entregasse e foi o que ele fez, lentamente. Respirei fundo e retirei a foto do colar, devolvendo-o ao homem. Ele certamente precisava mais do que eu. Abaixei a arma e recuei até a porta devagar e a família se abraçou. Saí dali mais do que depressa, com o coração na mão. Aquele colar era relíquia de família, e perdê-lo fez-me sentir uma dor indescritível. Era uma lembrança de minha família, mas que eu sacrifiquei por um bem maior.
Voltei ao local onde havia deixado cair a maleta, ainda com o coração apertado. A peguei do chão e fui para uma praça ali perto, procurando um caçador em especial.

por **Michael Ledger** Sáb maio 30, 2015 8:21 pm

O frio de Washington era indescritível em ponto de congelar a sola de meu sapato, mas o pior não era o frio que o lugar fazia, mas sim o tamanho da cidade que mal conhecia, andava pelo centro da cidade em busca de ajuda, mas não encontrava, decidi ir no aeroporto me esquentar lá dentro dele, tomei um café e depois fui em busca de Sam. Lá estava ela, o cabelo avermelhado, sua boca perfeita e sua pele branca. Estava observando Sam atrás de uma árvore, onde vi um homem se aproximar dela e toma-lá seu colar, decidi continuar escondido atrás da árvore, Sam entrou em um beco onde segui-lá sem ela perceber, demorou um pouco para ela sair de dentro de casa, vi que ela não saiu com o colar, então fiquei curioso e entrei dentro da casa, onde estava um homem, uma mulher e quatro crianças, me aproximei do homem e peguei o colar de sua mão, o homem não reagiu, então decidi dar a ele todo o dinheiro que tinha, em troca do colar de Sam.

Saí do beco em rumo a praça de Washington, sabia que Sam iria chegar primeiro então decidi guarda o colar dentro de minha mochila. Após pegar dois metros e um ônibus, cheguei a grande praça da Rússia, lá estava a minha parceira da missão.

- Vejo que conseguiu chegar primeiro, desculpa pelo atraso, é difícil esse idioma. Pedi um pedaço de bolo, me trouxeram uma casquinha de sorvete. - Bocejei tentando disfarçar a grande mentira.

por **Sieme Tulee** Sáb maio 30, 2015 8:29 pm

Vi que Mike havia chegado. Olhei o relógio no pulso e desviei o olhar para ele:
- É, a cidade é grande. - Olhei em volta - Não se perdeu? Devo confessar que fiquei surpresa.
Me sentei no banco e bocejei. Apoiei a mala nas pernas e o olhei.

por **Michael Ledger** Sáb maio 30, 2015 8:36 pm

- Eu que me surpreendo de não ter se perdido. - Murmurei enquanto ia em direção a sua bochecha para dar um beijo, não arriscaria tentar da um beijo em sua boca novamente. - Então. - Disse enquanto encarava Sam. - Tem certeza de que quer fazer isso ? - Me sentava em um dos bancos da praça.

por **Sieme Tulee** Sáb maio 30, 2015 8:43 pm

Rapidamente, me afastei para impedir o beijo. Qual era o problema dele? Se fosse algum tipo de brincadeira, não tinha graça alguma:
- Não estou com cabeça para matar hoje, Mike. E por favor, sem beijos. Acho que mencionei ontem que gosto de espaço pessoal.

por **Michael Ledger** Sáb maio 30, 2015 8:52 pm

Me assustei com a reação da mulher, pensava que ela iria querer me cumprimentar. - Ok, ok, que tal nós sair para beber ou analisar mais o nosso alvo ? - Sam era tão fria que sempre que estava ao lado dela ficava com vontade de ver o homem que mais me odiava, Adhara. - Pelo o que ouvir falar, nosso alvo tem dois filhos menor de idade, você já pensou como os filhos dele vai ficar após a morte de seu pai ?

por **Sieme Tulee** Sáb maio 30, 2015 9:04 pm

Dei um longo suspiro e joguei a cabeça para trás, fechando os olhos. Não estava com cabeça para trabalho, e eu sabia que eu tinha tempo:
- Sem observar o alvo. Ele já foi observado o bastante. - Pensei nos filhos de Craig - Eles vão superar.

por **Michael Ledger** Sáb maio 30, 2015 9:10 pm

Vi que Sam não expressava nada mais do que seriedade no rosto. - Tem alguma coisa que você queira me falar ? - Perguntei desconfiado. - Como foi sua infância, ou como você se meteu nessa coisa de mercenário. - Tirava um cartão de crédito falso do bolso e dava para Sam. - Caso precisar de alguma coisa, pode usar.

por **Sieme Tulee** Sáb maio 30, 2015 9:18 pm

Empurrei de leve o cartão para ele:
- Não preciso do seu dinheiro, obrigada - Sorri de leve. Ele era gentil comigo, e devo confessar que nenhum homem me tratava da forma que ele me tratava. Fitei-o quando mencionou minha infância - Tive infância simples. Morava em uma cabana.

por **Michael Ledger** Sáb maio 30, 2015 9:25 pm

Encarava ela, sabendo que Sam não iria dizer muito se não a pressionasse. - Você disse que não tem família. - Disse lembrando da última vez que nos encontramos. - Como seus pais morreram ? - Perguntei recolhendo o cartão de volta para o meu bolso.

por **Sieme Tulee** Sáb maio 30, 2015 9:31 pm

- Bem... - Mordi o lábio inferior e me encolhi. Detestava falar sobre a família. Porém, se eu e Mike seríamos mesmo parceiros de caça, eu teria que permitir que ele me conhecesse melhor - Minha mãe se suicidou. Meu pai foi assassinado.

por **Michael Ledger** Sáb maio 30, 2015 9:35 pm

Meu coração se partiu em milésimas partes, nenhuma das mortes dos pais de Sam foi natural, talvez por isso ela era tão fria. - Bom, quem foi que matou seu pai ? - Perguntei com cuidado para Sam não se emocionar, seria difícil ver ela se emocionar, mas era melhor tomar cuidado.

por **Sieme Tulee** Sáb maio 30, 2015 9:42 pm

Os flashes do assassinato de meu pai vieram à tona. Eu sabia que era desagradável falar sobre isso, mas era necessário:
- Foi em um roubo. Eu estava com ele. - Engoli em seco - A bala acertou em cheio o coração. Ele morreu na hora. Minha mãe entrou em depressão em seguida e se enforcou na sala. Eu tentei impedir, mas foi em vão.

por **Michael Ledger** Sáb maio 30, 2015 9:49 pm

Lagrimas ameaçava cair em minha face, engoli em seco e passai a manga de minha camisa sobre meus olhos. - Bom, acho que já conversamos de mais sobre morte. - Disse cruzando meus braços. - Já pensou em ter filhos ou alguém para passar a vida ao seu lado ? - Perguntei encarando seus cabelos perfeitos.

por **Sieme Tulee** Sáb maio 30, 2015 9:58 pm

Era de fato uma pergunta um tanto engraçada. Vasculhei em minha mente alguma lembrança de um amor não-correspondido ou qualquer coisa do tipo que as adolescentes deveriam sofrer. Me lembrei de casos antigos de amigas. Mas algum meu? Não. Eu nunca tive situações assim. Aliás, para ser bem sincera, eu nunca havia me apaixonado ou olhado para algum homem com outros olhos. Lembrei-me de um garoto que me deu o primeiro beijo, quando eu tinha quatorze anos. Em seguida, lembrei-me de minha primeira noite com um homem. Era minha primeira bebedeira aos dezoito anos, e até hoje não me recordava muito bem daquela noite. Minha feição se tornou pensativa:
- É uma pergunta curiosa... - Olhei para ele, imaginando sua reação ao ouvir o que eu tinha a dizer - Na verdade, nunca me apaixonei. Nunca tive nada com ninguém, no máximo casos que não passavam nem de um mês. É engraçado pensar que não sofri com tudo que as outras adolescentes sofriam. Eu sempre fui tão... Complicada.

por **Michael Ledger** Sáb maio 30, 2015 10:05 pm

A cada minuto perto de Sam, via que ela nunca ia ser diferente, parecia que não tinha alma, se não conhecesse um, diria que ela é um monstro por dentro. - Bom. - Murmurei pensando em uma pergunta melhor. - Porque você virou mercenária ? - Perguntei com medo da resposta que Sam poderia me dar.

por **Sieme Tulee** Sáb maio 30, 2015 10:13 pm

Ah, eu sabia que ele ia perguntar sobre isso! Foi quando me lembrei de cada trabalho que realizei. Todos foram bem-sucedidos. Pensei se na época eu tinha escolha de seguir um caminho diferente. Eu tinha, porém a vingança me cegou. Me remexi no assento e desabotoei cada botão do sobretudo que trajava. Em seguida, o deslizei pelos ombros:
- Eu era militar. Atiradora de Elite. Conheci muitas pessoas no ramo e fiz amizade com elas. Eram tão bons atiradores que seus rivais vingativos os mataram. - Pus uma mecha de cabelo atrás da orelha - Então, conheci um homem que disse que me pagaria por cada homem que eu queria morto. Ele era traficante de órgãos. Eu precisava do dinheiro então eu fiz. Não terminei minha lista ainda. É um caminho sem volta, já tentei parar.

por **Michael Ledger** Sáb maio 30, 2015 10:26 pm

Só de pensar que o tal homem mudou uma mulher pura, para uma máquina de matança, meus dentes cerraram. - Quando terminar esse serviço, eu vou atrás desse cara e irei mata-lo. - Murmurei olhando para o chão, com muita raiva. - E se você continuar matando por vingança, eu não sei onde você irá parar. - Interrompi para morde a pele da minha bochecha de tanta raiva que não podia expressar. - Vingança só irá trazer mais vingança ! - Berrei perdendo o controle de minha cabeça, nunca senti aquilo antes, mas só de pensar em minha irmã morta por um demônio, lembrava que antes de Mary fechar os olhos pela última vez ela pediu que eu não fosse atrás de vingança, ou se não ela não me perdoaria.

por **Sieme Tulee** Sáb maio 30, 2015 10:37 pm

Observei a reação dele. Suspirei, impaciente:
- Eu não estaria indo atrás deste cara se a justiça tivesse sido feita. Ele não foi preso. Nem seguer pisou no tribunal. E não se exalte. Não deveria me ajudar com isso. Se acalme, Mike. - Olhei no fundo dos olhos dele e pus a mão em seu ombro.

por **Michael Ledger** Sáb maio 30, 2015 10:52 pm

Sem sequer pensar nas palavras, acabei me exaltando. - Você virou um monstro ! - Berrei olhando para ela como se fosse uma aberração. - Você chegou a um ponto de não ser mais uma humana e sim um leão de 7 cabeças ! - Me levantei dali e recolhi minha mochila. - Se for matar ele. - Murmurei tentando ficar calmo. - Hum... Mate. - interrompi para procurar um táxi. - Mas você deve entender que ele está te usando.

por **Sieme Tulee** Sáb maio 30, 2015 11:03 pm

Um monstro... As palavras hostis dele ecoaram em minha mente. Engoli em seco, sem palavras pela primeira vez na minha vida. Eu não tentaria explicar de forma mais aprofundada o que eu fazia, sabia que seria em vão e se não fosse talvez pioraria as coisas. Pus a mão no bolso na procura do colar que me reconfortaria, mas ele não estava mais comigo. Desviei o olhar abalada, mas sem demonstrar tanto:
- Talvez eu seja mesmo.

por **Michael Ledger** Sáb maio 30, 2015 11:12 pm

Após voltar do passado, vejo que acabei de magoar Sam. - Sieme... - Disse com as pernas e mãos fraquejadas. - Não falei por querer me perdoe, e... eu. - Pela primeira vez fiquei como um poste, sem resposta alguma. Lembrei que estava com o colar de Sam, vasculhei minha mochila e retirei o colar que agora brilhava a luz do sol. - Acho que isso é seu. - Vi que Sam continuava de cabeça baixa, então coloquei em sua mão e disse. - Eu prometo que vou tirar você dessa, você não irá morrer sem saber o que é uma família. - Disse me sentando no banco novamente e olhando para seu rosto que agora não tinha expressão de seriedade.

por **Sieme Tulee** Sáb maio 30, 2015 11:21 pm

Olhei o colar, surpresa. Como ele havia pego? Desviei os olhos do colar para ele:
- Não devia ter pegado o colar! - Senti o colar na mão e neguei com a cabeça - Onde o pegou?

por **Michael Ledger** Sáb maio 30, 2015 11:30 pm

Não podia mentir para a minha parceira de caça, seria como apunhalar Sam pelas costas. - Em nenhum momento me atrasei, estava te seguindo, vi quando o cara tomou ele de você, vi que ele passava necessidade e talvez seja por isso que você deixou o cara ficar com ele, mas não se preocupe, eu comprei dele. - Paralisei para tomar um pouco de ar antes de continuar explicando. - Não se preocupe, eu dei dinheiro suficiente para eles sobreviverem. - Não fazia ideia porque Sam gostava muito do colar, parecia um velho colar com alguma coisa faltando nele. - E só para garantir, vou voltar lá amanhã e dar mais uma quantia de dinheiro.

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Dei um longo suspiro e joguei a cabeça para trás, fechando os olhos. Não estava com cabeça para trabalho, e eu sabia que eu tinha tempo:
- Sem observar o alvo. Ele já foi observado o bastante. - Pensei nos filhos de Craig - Eles vão superar.

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Empurrei de leve o cartão para ele:
- Não preciso do seu dinheiro, obrigada - Sorri de leve. Ele era gentil comigo, e devo confessar que nenhum homem me tratava da forma que ele me tratava. Fitei-o quando mencionou minha infância - Tive infância simples. Morava em uma cabana.

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- Bem... - Mordi o lábio inferior e me encolhi. Detestava falar sobre a família. Porém, se eu e Mike seríamos mesmo parceiros de caça, eu teria que permitir que ele me conhecesse melhor - Minha mãe se suicidou. Meu pai foi assassinado.

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Observei a reação dele. Suspirei, impaciente:
- Eu não estaria indo atrás deste cara se a justiça tivesse sido feita. Ele não foi preso. Nem seguer pisou no tribunal. E não se exalte. Não deveria me ajudar com isso. Se acalme, Mike. - Olhei no fundo dos olhos dele e pus a mão em seu ombro.

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Olhei o colar, surpresa. Como ele havia pego? Desviei os olhos do colar para ele:
- Não devia ter pegado o colar! - Senti o colar na mão e neguei com a cabeça - Onde o pegou?

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Dei um longo suspiro e joguei a cabeça para trás, fechando os olhos. Não estava com cabeça para trabalho, e eu sabia que eu tinha tempo:- Sem observar o alvo. Ele já foi observado o bastante. - Pensei nos filhos de Craig - Eles vão superar.

Empurrei de leve o cartão para ele:- Não preciso do seu dinheiro, obrigada - Sorri de leve. Ele era gentil comigo, e devo confessar que nenhum homem me tratava da forma que ele me tratava. Fitei-o quando mencionou minha infância - Tive infância simples. Morava em uma cabana.

- Bem... - Mordi o lábio inferior e me encolhi. Detestava falar sobre a família. Porém, se eu e Mike seríamos mesmo parceiros de caça, eu teria que permitir que ele me conhecesse melhor - Minha mãe se suicidou. Meu pai foi assassinado.

Observei a reação dele. Suspirei, impaciente:- Eu não estaria indo atrás deste cara se a justiça tivesse sido feita. Ele não foi preso. Nem seguer pisou no tribunal. E não se exalte. Não deveria me ajudar com isso. Se acalme, Mike. - Olhei no fundo dos olhos dele e pus a mão em seu ombro.

Olhei o colar, surpresa. Como ele havia pego? Desviei os olhos do colar para ele:- Não devia ter pegado o colar! - Senti o colar na mão e neguei com a cabeça - Onde o pegou?

Dei um longo suspiro e joguei a cabeça para trás, fechando os olhos. Não estava com cabeça para trabalho, e eu sabia que eu tinha tempo:
- Sem observar o alvo. Ele já foi observado o bastante. - Pensei nos filhos de Craig - Eles vão superar.

Empurrei de leve o cartão para ele:
- Não preciso do seu dinheiro, obrigada - Sorri de leve. Ele era gentil comigo, e devo confessar que nenhum homem me tratava da forma que ele me tratava. Fitei-o quando mencionou minha infância - Tive infância simples. Morava em uma cabana.

Observei a reação dele. Suspirei, impaciente:
- Eu não estaria indo atrás deste cara se a justiça tivesse sido feita. Ele não foi preso. Nem seguer pisou no tribunal. E não se exalte. Não deveria me ajudar com isso. Se acalme, Mike. - Olhei no fundo dos olhos dele e pus a mão em seu ombro.

Olhei o colar, surpresa. Como ele havia pego? Desviei os olhos do colar para ele:
- Não devia ter pegado o colar! - Senti o colar na mão e neguei com a cabeça - Onde o pegou?