Harvelle's RoadHouse

Bar de Estrada

O ROADHOUSE ERA UM BAR GERENCIADO POR ELLEN E JO HARVELLE, TENDO SIDO UM SALOON ANTES DA MORTE O MARIDO DE ELLEN, BILL HARVELLE. FOI FREQUENTADO POR UM MONTE DE CAÇADORES, INCLUINDO ASH, QUE PERMANECEU NO BAR. FOI DESTRUÍDO POR DEMÔNIOS, MATANDO TODOS DENTRO. ELLEN ESCAPOU PORQUE ELA ESTAVA FORA COMPRANDO PRETZELS. JO O HAVIA DEIXADO SEIS MESES ANTES PARA IR À CAÇA, CONTRA A VONTADE DE SUA MÃE.
A JULGAR PELOS TURISTAS EM 2.06 SEM SAÍDA, FOI DEDUZIDA ORIGINALMENTE QUE O ROADHOUSE ESTÁ LOCALIZADO EM ALGUM LUGAR NO NEBRASKA OU EM UM DE SEUS ESTADOS VIZINHOS. ISSO É VERDADE; EM ESTRADA SO FAR, MAPA DISTRIBUÍDO PELA REVISTA OFICIAL DE SUPERNATURAL, MOSTRA ROADHOUSE HARVELLE, NO CENTRO DE NEBRASKA.

NOTES : The Supernatural Return

Thank's Lyra' @CUPCAKEGRAPHICS

THE FALLEN ANGEL

Era como um estrangeiro em terras desconhecidas, não fazia a mínima ideia de onde estava, tudo aconteceu de forma inesperada, lamentar não era uma opção, deveria seguir em frente.
Minha casca estava vestida de forma simples: jaqueta de couro, calça jeans e botas.
Não era uma ocasião especial; se quer me importava com a aparência - na verdade, era o menor dos meus problemas, toda aquela confusão ecoava pela mente, era perturbador, deveria resolver isso da forma humana. Ou seja, bebendo.
Visualizei uma placa, um pequeno bar no meio da estrada, poderia possuir a pior aparência de todas, eu não ligava. Caminhei entre aqueles caminhoneiros fedidos e bêbados, com a mesma expressão fria, procurei um lugar para sentar, minhas pernas estavam me matando.
O primeiro banco do balcão, não me importava de passar a mão para limpar aquela bebida derramada, apenas me sentei, passando a mão sobre o rosto, precisava encontrar uma forma de amenizar a dor de ser expulso de casa.
- Uma vodka, por favor.
Mantive-me quieto e em silêncio diante dos rostos dos meus irmãos eclodindo na minha consciência, de certa forma estava feliz, não sabia explicar, mas... eu me sentia livre.

THE FALLEN ANGEL

Não estava com nenhum pouco com boa vontade para dialogar com qualquer um, a solidão me acompanha desde a queda. Não sentia repúdio dos humanos, talvez o meu único erro fora amar intensamente a maior invenção do Pai - coisa que Lúcifer negou a si mesmo.
A voz da mulher era calma, ela parecia ser gentil, e o homem ofereceu pagar todos os gastos, enfim, o aparente casal fora totalmente amigável.
Sorri, fazendo um sinal positivo com a mão esquerda, precisaria me entreter naquele lugar; era como se adequar ao meu novo lar.
O garçom carregava os pedidos com uma intensa dificuldade, parecia estar com uma lesão no braço, movia e tremia sua mão enquanto colocava os copos na mesa, e em seguida, enchia-os daquela bebida.
Obrigado. E, antes de prosseguir com o seu trabalho, por favor, cuide da sua saúde, sua família preza por você, não desgaste-se nesse lugar horrível e fedido. Você consegue coisa melhor.
Como eu sabia daquilo tudo? Fui enviado junto a um irmão para salvar o homem de um demônio, ele havia feito um pacto para salvar sua mulher, eu realmente me importava com os humanos, aquela raça ensinava-nos sobre errar e pecar; porém, também à amar e ter compaixão ao próximo.
Meio distraído, voltei a tona, respondendo a pergunta daquele homem:
Caçador? Não...
Dava um breve gole naquela bebida que descia rasgando a minha garganta, mantive-me parado rodando a caneca, enquanto olhava pensativo para a TV do lugar, as notícias? Um meteoro caído nos Estados Unidos...

THE FALLEN ANGEL

O clima amigável aos poucos ficaria tenso, meu nome foi interrogado, era a única lembrança dos meus dias de glória como um soldado do Céu.
- Auriel.
Sanando sua dúvida, dei outro gole, esvaziando a caneca, coloquei-a perto da garrafa vazia, passei a mão sobre a minha face, o efeito do álcool aos poucos faria efeito no meu corpo, percebi que a situação complicaria, precisaria manter a calma naquele lugar.
- Prazer, Michael e Sieme.
Dizia enquanto me virava para os dois, puxava do bolso alguns dólares para retribuir a gentileza do caçador, coloquei o dinheiro perto do meu corpo, não queria aparentar ser alguém com maus modos. Puxando a pasta da mão do homem, entreguei para a mulher - talvez, pela falta de expressão facial, tenha agido com naturalidade.
- Isso pertence à ela, amiguinho. Bem, pelo o que pude perceber você são dois caçadores, certo? Sendo mais específico, um ''casal'' - se essa expressão ainda é usada, é claro. Agora, vamos ao que interessa, estão caçando algo ou alguém?

THE FALLEN ANGEL

Estava tão vidrado nas notícias daquele canal jornalístico que acabei não percebendo que os dois me deixaram falando sozinho por ali, não era difícil deduzir, afinal, caçadores são sempre problemáticos.
Puxei um pequeno guia turístico da cidade que estava sobre o balcão - com algumas manchas de uma bebida inocolor, e um forte cheiro de álcool. O dinheiro estava sobre a mesa em que me reuni com os dois caçadores, precisaria manter-me em movimento, não fazia a mínima ideia de qual seria minha função como um caído, mas deveria ficar ocupado, sempre procurando por sinais.
Caminhei entre aqueles que exalavam uma das piores combinações possíveis: os odores do álcool e suor juntos, meus movimentos eram lentos, minhas pernas ainda estavam doloridas, aquela noite em que passei caminhando até chegar no bar fora péssima para o meu corpo.
Cruzando a porta, suspirei, o ar puro substituira aquele fedor do lugar que outrora estive, agora, meu desafio seria continuar caminhando - traçando um caminho desconhecido.