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[Quest] "Amor Germânico" - Eros

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[Quest] "Amor Germânico" - Eros

Mensagem por Arcanjo Rafael Ter maio 12, 2015 11:33 pm

"amor germânico"
“Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura” — Friedrich Nietzsche
Em um restaurante de luxo, o deus do amor grego se encontra. Trabalhando, ou talvez apenas se divertindo no tempo livre. O único fato era que ele observava as pessoas que ali estavam e as que chegavam para se alimentar dos mais caros pratos que há por essa região. Até mesmo os garçons poderiam estar no cardápio que o deus não hesitaria em degustá-los, aliás, ele é grego, não possui preconceitos quando se refere a prazer.
Eros estava sentado num dos cantos daquele restaurante, onde o permitisse ver todas as pessoas, inclusive as que entravam pela grande porta. Um vento frio entrava com cada novo cliente do restaurante, mas em seguida a entrada era fechada e os ares-condicionados cumpriam seu papel de manter uma temperatura agradável ali dentro.
Um pedido de casamento é feito e acaba chamando atenção de quase todos ali, mulheres se encantam com tal ato romântico e os homens próximos do futuro casal os parabenizam. O deus que assistia era capaz de sentir que o amor do homem pela mulher que pedira a mão não era recíproco, mesmo ela tendo aceitado. Não passava de ganância pelo dinheiro daquele pobre e inocente homem, fadado a sofrer após o casamento por não ser verdadeiramente correspondido.
Mais uma pessoa tem a porta de entrada aberta pelos seguranças, desta vez um homem de pele caucasiana, cabelos castanhos curtos, uma mistura de liso com cacheado. As maçãs do rosto estavam um pouco rubras, assim como o nariz redondo, graças ao frio que estava do lado de fora. Algumas mulheres cogitavam a ideia de nevar durante a tarde.
— Senhor, deseja alguma coisa? — perguntou um garçom de corpo esbelto, cabelos bem peteados e olhos verdes que pareciam ver através da aparência, pelo menos tentavam.
Havia se passado um bom tempo desde que chegara, mas o grego também se encontrava numa parte menos movimentada do luxuoso restaurante.
Antes que pudesse completar uma resposta ao mortal, o homem de nariz avermelhado puxa uma cadeira da mesa de Eros, sorri e diz para o garçom:
— Um vinho, por favor, bem antigo se possível. — sua voz era encantadora, tanto que até mesmo o garçom, que provavelmente não esperava por algo assim vindo daquele homem, ficou boquiaberto.
O rapaz dos olhos verdes sorrira para os dois na mesa e em seguida se afastara para buscar o pedido.
Diferente do que os mortais pensavam, o homem sentado à frente do deus grego não era um qualquer, era um cupido, um anjo. E um anjo ir ao encontro de uma divindade pagã nunca significou algo bom.
O cupido ajeitava sua roupa, um terno bem elegante, algo incomum até mesmo para essa casta que não costuma cobrir muito o corpo. Poderia pertencer a um nível mais alto, mesmo assim era intrigante ao outro ali sentado.
— Sei que você não deve gostar muito de receber visitar como eu, mas o assunto que eu vim tratar diz respeito a nós dois. — o tom do cupido era sério, mas sua voz ainda parecia ser digna de um verdadeiro anjo — Uma parte dessa cidade, uns três ou dois quarteirões estão… Loucos de amor.

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